LaMNA
O Laboratório de Materiais Nanoestruturados Avançados (LaMNA) é uma infraestrutura multidisciplinar de uso compartilhado, voltada para estudantes e pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Ciência de Materiais (PPGCIMA), Física (PPGFIS) e Engenharia Elétrica (PPGEE). O laboratório também reúne colaboradores do Brasil e do exterior nas áreas de computação de alto desempenho, nanoengenharia, ciência de materiais, inteligência artificial e soluções tecnológicas em geral. O LaMNA mantém colaborações científicas ativas com diversas instituições nacionais e internacionais, incluindo UNICAMP, UNESP, UNIFESP, UFSC, UFPI, UFRN, UFRGS, UFSM, Rice University e Penn State University, entre outras, consolidando uma rede robusta de cooperação em pesquisa de ponta. Localizado no SG-11 da Faculdade de Tecnologia (FT) da Universidade de Brasília (UnB), o LaMNA conta com uma infraestrutura computacional composta por 376 núcleos de processamento de alto desempenho, distribuídos em 12 nós computacionais, com 768 GB de memória RAM e 40 TB de armazenamento de alta velocidade. Além disso, dispõe de sistema de refrigeração a água e de uma placa de vídeo RTX 4080 com 24 GB, para processamento via GPU. O LaMNA ocupa uma área de 214 m², que inclui, além do centro de computação, um amplo espaço de trabalho multiusuário com copa, centro de vivência e sala de reuniões.
- Responsável: Prof. Marcelo Lopes Pereira Junior.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LABPOLN
No Laboratório de Pesquisa em Polímeros e Nanomateriais (LABPOLN) são conduzidas pesquisas experimentais em materiais poliméricos no que se refere à síntese, modificação e caracterização das suas propriedades. O trabalho do grupo relacionado à síntese e modificação envolve, principalmente, a mistura e associação de produtos naturais, como por exemplo óleos vegetais, amido, argilas, fibras naturais, óxido de grafeno (GO), entre outros. O uso das substâncias mencionados tem proporcionado a obtenção de materiais com propriedades diferenciadas e muito interessantes. Poliuretanas, compósitos, nanocompósitos e sensores com GO e alguns metais têm sido obtidos com sucesso, nos trabalhos desenvolvidos no LABPOLN.
- Responsável: Prof. Leonardo Giordano Paterno.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LOTUS
O Laboratório Otimização de Tecnologias para Uso Sustentável (LOTUS) é um laboratório de pesquisa sediado no Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), coordenado pela professora Luana Wouk. Com foco no desenvolvimento e otimização de materiais e dispositivos para conversão e armazenamento de energia, o LOTUS prioriza soluções sustentáveis e métodos de fabricação escaláveis. Suas principais linhas de pesquisa envolvem o desenvolvimento de dispositivos fotovoltaicos de nova geração, como células solares orgânicas e híbridas (perovskitas), incluindo técnicas inovadoras de deposição e estudos de estabilidade; a síntese e caracterização de nanomateriais aplicados a supercapacitores, sensores e tecnologias emergentes; e o desenvolvimento de estratégias de encapsulamento e durabilidade para ampliar a vida útil de dispositivos eletrônicos flexíveis em ambientes adversos. O laboratório conta com equipamentos avançados para síntese, caracterização e fabricação de dispositivos, além de parcerias estratégicas com laboratórios nacionais e internacionais, integrando projetos de grande escala em colaboração com a indústria e instituições de pesquisa para acelerar a transição tecnológica dos materiais desenvolvidos. Além de seu impacto científico, o LOTUS tem forte compromisso com a formação de recursos humanos, incentivando a participação de estudantes e pesquisadores em projetos de ponta e promovendo ativamente a inclusão de mulheres na Nanociência e Nanotecnologia.
- Responsável: Profa. Luana Cristina Wouk.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LABSENS
O Laboratório de Sensores (LABSESNS), localizado na faculdade de Planaltina, é focado em síntese, caracterização e aplicação de materiais sensoriais para aplicação em olfação eletrônica e em sistemas sensoriais multivariados. Dentre os projetos desenvolvidos no grupo, destaca-se a construção de um nariz eletrônico para biópsias da respiração humana. Dentre os materiais pesquisados destacam-se: Grafenos, óxido de grafeno, nanotubos de carbono dissulfeto de molibdênio e seus derivados com materiais biológicos e cerâmicos.
- Responsável: Prof. Mauro Francisco Pinheiro da Silva.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LINS
O Laboratório de Interface e Nanodispositivos Semicondutores (LINS) desenvolve pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos materiais e nanodispositivos eletrônicos e spintrônicos. Atualmente, a equipe do laboratório concentra seus esforços no estudo e na aplicação de materiais bidimensionais (2D), com foco em dispositivos para detecção de radiação ionizante, catálise e detecção de gases. Desde a descoberta do grafeno em 2004, por meio do método de esfoliação mecânica, uma variedade crescente de materiais 2D, como os dicalcogenetos de metais de transição (Transition Metal Dichalcogenides – TMDs), tem sido explorada, principalmente com o objetivo de viabilizar a miniaturização de dispositivos eletrônicos, dado que esses materiais possuem entre uma e três camadas atômicas. O LINS conta com infraestrutura composta por sistemas de medidas elétricas (nano-voltímetro), potenciostato/galvanostato Ivium (modelo Ivium Stat.), microscópio de força atômica (AFM), microscópio óptico com luz polarizada, sistema de medidas elétricas de rochas, entre outros equipamentos. O laboratório integra o Grupo de Materiais Nanoestruturados da Universidade de Brasília (UnB), composto por sete laboratórios de pesquisa.
- Responsável: Prof. Jorlândio Francisco Felix.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LFC
O Laboratório de Fluidos Complexos (LFC) tem como missão desenvolver e produzir nanomateriais avançados com propriedades estruturais, magnéticas, ópticas e magnetotérmicas ajustáveis, visando alto desempenho em aplicações tecnológicas, biotecnológicas, ambientais e energéticas. Suas atividades são organizadas em três eixos principais: (i) design e nanofabricação de materiais avançados, nanopartículas magnéticas e ferrofluidos, incluindo a síntese, produção de coloides e elaboração de nano-híbridos magnéticos; (ii) investigações da estrutura cristalina das nanopartículas e da ordem local dos nanocoloides, utilizando técnicas como radiação síncrotron, espalhamento de raios X em baixo ângulo e difração de nêutrons; e (iii) estudos das propriedades magnéticas, com ênfase em medidas estáticas e dinâmicas de magnetização, frustração e desordem magnética, acoplamentos magnéticos, exchange bias e magnetohipertermia. O LFC conta com infraestrutura avançada que inclui: sistema de medidas físicas (PPMS, Quantum Design®), difratômetro de raios X em baixo ângulo Xeuss 2.0 (SAXS/WAXS, Xenocs®), magnetômetro SQUID (EverCool System, Quantum Design®), sistema de birrefringência óptica, espectrômetro de absorção atômica com chama (Thermo Scientific SOLAAR®), sistema de purificação de água (Elga®), laboratório de eletroquímica com potenciômetros, condutímetros, tituladores (Metrohm®), módulos de voltametria e coulometria (BASi®), potenciostato CV-50-W (BASi®), reator de hidrometalurgia (PAAR Instruments®), ultracentrífuga (Beckman®), microscópio óptico (Carl Zeiss®), equipamento de magneto-hipertermia DMC1 (Nanoscale Biomagnetics®), agitador orbital (GEHAKA®), banho agitador ultrassônico Dubnoff com controle de temperatura (QUIMIS®), lavadora ultrassônica (Ecosonic®), homogeneizador ultrassônico (GEHAKA®), espectrofotômetro VIS (Spectrum®), densímetro (ANTON PAAR®) e um laboratório químico de síntese de nanomateriais equipado com capelas de exaustão de gases, agitadores mecânicos e magnéticos, placas aquecedoras, estufas, sala de balanças e almoxarifado, entre outros recursos.
- Responsável: Prof. Jerome Depeyrot.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LSSC
O Laboratório de Supercomputação para Sistemas Complexos (LSSC) dedica-se ao estudo de sistemas atômicos e moleculares, com ênfase nos processos de transporte de carga e energia. Com uma infraestrutura de alto desempenho, o LSSC conta com centenas de threads de processamento distribuídas em processadores AMD Threadripper 1950X (com 32 threads cada), totalizando mais de 200 threads, além de 100 GB de memória RAM e 30 TB de armazenamento em disco rígido. O laboratório utiliza softwares de estrutura eletrônica tanto livres quanto comerciais, incluindo Gaussian09, Q-Chem e Newton-X, entre outros. As pesquisas atuais concentram-se principalmente em materiais orgânicos com aplicação em dispositivos, explorando suas propriedades em nível eletrônico e dinâmico.
- Responsável: Prof. Pedro Henrique de Oliveira Neto.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LSNCM
O Laboratório de Síntese de Nanomateriais e Caracterização Magnética (LSNCM) desenvolve pesquisas voltadas para a investigação das propriedades magnéticas e hiperfinas de diversos materiais, como nanopartículas, nanocompósitos e filmes finos, com foco em aplicações tecnológicas. A infraestrutura do laboratório inclui um magnetômetro tipo SQUID com bobina supercondutora de ±70 kOe, com capacidade para realizar medidas magnéticas DC e susceptibilidade AC com frequência variando de 0,1 a 1000 Hz, uma estação de efeito Hall e criostato para medidas de magnetorresistência que pode aplicar campos magnweticos de até 8T e variar a temperatura de 4 a 300K. O laboratório também dispõe de um liquefator de hélio e dois espectrômetros Mössbauer equipados com fontes de ⁵⁷Co e criostatos com temperatura variável de 4 a 300 K, além de bobinas supercondutoras de até 9 T, proporcionando uma infraestrutura robusta para caracterização magnética avançada de nanomateriais.
- Responsável: Prof. José Antonio Huamaní Coaquira.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LNAA
O Laboratório Multiusuário de Nanociência Ambiental Aplicada (LNAA) tem como principal foco a síntese de nanopartículas e nanofluidos, atuando exclusivamente em atividades de pesquisa. Inserido na área de concentração "Ciência de Materiais Nanoestruturados Avançados", o LNAA contribui para todas as suas linhas de pesquisa, abrangendo desde a elaboração até a caracterização e aplicação de nanomateriais avançados. O laboratório conta com apoio da CAPES, FAPDF, CNPq e da Universidade de Brasília (UnB). Sua infraestrutura inclui equipamentos como difratômetro de raios X (Bruker D8 Advance), espectrômetros FT-IR (Perkin Elmer), de absorção atômica com chama (Perkin Elmer), UV-VIS (QUIMIS e Vitchlab), analisador de nanopartículas ZetaSizer Nano ZS90 (Malvern), módulo titulador MPT-2 (Malvern), agitador orbital (Global Trade), estação de caracterização eletroquímica de materiais (potenciômetros, condutímetros Metrohm e QUIMIS, buretas eletrônicas SOLARUS), sistema de purificação de água por osmose reversa (QUIMIS) e um laboratório químico de síntese de nanomateriais equipado com capelas de exaustão de gases, agitadores mecânicos e magnéticos, placas aquecedoras, estufa, forno mufla, sala de balanças, almoxarifado, entre outros. Entre as principais pesquisas desenvolvidas, destaca-se o estudo relacionado à remoção de microplásticos em efluentes e estações de tratamento de esgoto, por meio da combinação de micropartículas com propriedades específicas para captura e separação desses contaminantes.
- Responsável: Prof. Alex Fabiano Cortez Campos.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LEO
O Laboratório de Eletrônica Orgânica (LEO) é dedicado ao desenvolvimento, processamento e caracterização de materiais e dispositivos eletrônicos baseados em compostos orgânicos. Suas atividades abrangem desde a preparação e deposição de materiais até a caracterização estrutural, morfológica e óptica, com foco em aplicações como transistores orgânicos, sensores, fotodetectores e dispositivos optoeletrônicos flexíveis. O LEO está equipado com infraestrutura completa para: (i) preparação de materiais, incluindo glove box (mBraun), estação química de trabalho, sonicator para limpeza ultrassônica (SoniTec) e forno para cura de filmes; (ii) deposição de materiais, utilizando impressora de materiais FUJIFILM Dimatix DMP2800, sistemas dip e spin coater para deposição de polímeros em substratos de vidro ou poliéster, além de sputter coater de bancada (HVV ScanCoat Six); e (iii) caracterização de materiais, com microscópio de força atômica (Bruker INNOVA AFM), perfilômetro de superfície (DEKTAK 150) e espectrofotômetro UV-Vis. O LEO contribui para o avanço de tecnologias sustentáveis e flexíveis, com potencial de integração em plataformas de baixo custo e grande área.
- Responsável: Prof. Marcelo Lopes Pereira Junior.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LCC
O Laboratório de Cálculo Científico (LCC) da FUP/UnB, da Universidade de Brasília, possui três ambientes computacionais (clusters) voltados para cálculos científicos de alto desempenho. O primeiro servidor conta com uma unidade central de processamento com 48 threads, sendo também utilizado como terminal de visualização e análise de resultados, especialmente em simulações de dinâmica molecular, graças à presença de placas de vídeo com tecnologia NVIDIA CUDA para aceleração gráfica. O segundo sistema é composto por dois servidores com 40 threads cada, também operando em paralelo, enquanto o terceiro ambiente é formado por três servidores com centenas de processadores, oferecendo elevada capacidade de processamento para simulações intensivas. A infraestrutura opera em plataforma multiusuário e conta com diversos softwares, tanto livres quanto comerciais, destinados à realização de cálculos em mecânica quântica e dinâmica molecular. Desde sua implantação, o laboratório tem sido essencial para o desenvolvimento de dissertações de mestrado, teses de doutorado, trabalhos de iniciação científica, exames de qualificação e publicações científicas de impacto internacional. Todos os estudantes vinculados aos projetos do laboratório, nos níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado, recebem apoio por meio de bolsas dos programas de pós-graduação da Universidade de Brasília.
- Responsável: Prof. Mariana Malard Sales Andrade.
- Apoio: FAPDF, CNPq, CAPES e UnB.
LPQ
O Laboratório de Processos Químicos (LPQ) da Embrapa Agroenergia dedica-se aos processos de conversão química de biomassas e de suas frações (ex.: celulose, hemicelulose e lignina), além do aproveitamento de coprodutos e resíduos agroindustriais e industriais diversos, para a obtenção de produtos químicos e materiais renováveis e sustentáveis. O LPQ é dividido em duas partes: a parte analítica, com cromatógrafos, espectrofotômetros, microscópios; e a parte de processamento, com microreatores e reatores. Conta com 5 pesquisadores doutores com formações em áreas como química analítica, química ambiental, química de materiais, catálise, química industrial e engenharia química e agroquímica.
- Responsável: Silvio Vaz Junior
- Apoio: BNDES, Finep, ANEEL, CNPq, FAPDF e CAPES.